terça-feira, 9 de junho de 2009

Hoje
Não estou
P’ra ninguém...
Marquei encontro com o silêncio
A tristeza veio também
Trouxe com ela a saudade
E a esperança diz
Que ainda vem...
Sentei-me na mesa farta
De apetitosas iguarias
Para tão ilustres convivas
E esperei um pouco
Até que viesse mais alguém
Mas...
O tempo passou
E não apareceu mais ninguém!
A expectativa
Irrequieta
Subiu ao alto da cadeira
Desequilibrou-se...
E caiu redonda no chão!
Levantou-se envergonhada
Recompôs-se
E sentou-se de novo
Agora mais quieta e sossegada
Quis debater a verdade dos factos
Mas não tive com quem...
Diante de mim
O meu convidado de honra
Que se manteve silencioso
Fazendo jus ao seu nome
À minha direita ficou a tristeza
[Que só soluçava]
E juntinho a ela
Ali bem ao lado
A saudade
Que não abriu boca
Só os olhos falavam...
A esperança vem de certeza
[Disse eu com convicção]
Prometeu-me que viria!
Mas não apareceu
Nem mandou quem...
O silêncio ficou mudo
A tristeza também
Distraídos que estava-mos
Cada um com seu desgosto
Nem demos conta...
Só no fim reparei
A saudade comeu tudo
A esperança já não vem!
Hoje
Não estou
P'ra ninguém...

(recebi por e-mail, mas foi retirado de http://impulsosdalma.blogspot.com/ )

1 comentário:

impulsos disse...

Ena ena... quanta honra!
Então não é que este poema é meu?!
Só é pena não teres citado a fonte de onde o trouxeste!!!

Olha que devias ter mais cuidado por um dia destes este poema fará parte de um livro e está devidamente registado.